segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A Pequena Flor

Conta-se que um rei, certa manhã, foi ao seu jardim e encontrou as plantas murchando e morrendo.

Perguntou ao carvalho, que ficava junto ao portão, o que significava aquilo. Descobriu que a árvore estava cansada de viver, porque não era alta e elegante como o pinheiro.

O pinheiro, por sua vez, estava desconsolado porque não podia produzir uvas, como a videira.

A videira ia desistir da vida porque não podia ficar ereta e nem produzir frutos delicados como o pessegueiro.

O gerânio estava aborrecido porque não era alto e vistoso como o lírio. E o mesmo acontecia em todo o jardim.

Chegando-se ao amor-perfeito, encontrou sua corola brilhante e erguida alegremente como sempre e disse o rei:

“Muito bem, meu amor-perfeito, alegro-me de encontrar, no meio de tanto desânimo, uma florzinha corajosa. Você não parece nem um pouco desanimada.”

Respondeu a pequena flor: “Não, não estou. Eu não sou de muita importância, mas achei que, se no meu lugar o senhor quisesse um carvalho, um pinheiro, um pessegueiro ou um lírio, teria plantado um deles; mas sabendo que o senhor queria um amor-perfeito, estou resolvido a ser o melhor amor-perfeito que posso”.

Reflexão: Já percebeu como somos presas fáceis para a insatisfação? Como sempre estamos valorizando mais as referências externas e automaticamente perdemos a oportunidade de reconhecer e potencializar nossas próprias características e qualidades? Como será que o nosso Criador fica quando entramos neste estágio de desvalorização pessoal e de inveja moral?

O fato é que se descobríssemos quem realmente somos e qual tem sido o investimento que o próprio Deus tem feito em nós, entraríamos em um estágio de gratidão e seríamos surpreendidos pelos resultados naturais concernentes a pessoas resolutas, que tanto nos desgastamos para alcançá-los!

Que você possa descobrir quem você é e ser de propósito!

Em Cristo;

David Júnio

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