segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Barrabás, quantos se identificam?



Falar que a bíblia é um livro de contrates e extremos não seria nenhum exagero, mas existe um contraste que me deixa impactado é o de Barrabás e Jesus.
No evangelho de Marcos 15.1-15 vemos a seguinte cena:
Jesus é preso e levado a Pilatos sobre a acusação de blasfêmia, mas os assuntos religiosos judaicos não preocupavam muito Pilatos, de modo que ele não ficaria impressionado com a acusação de blasfêmia. Por isso, o Sinédrio deturpou as reinvidicações de Jesus para querer dizer que ele estava tramando uma rebelião contra os romanos.

Por ocasião da festa que estava se aproximando era de costume soltar um prisioneiro e havia um homem chamado Barrabás. Ele foi o criminoso escolhido pela multidão de Jerusalém para ser solto ao invés de Jesus Cristo. Mateus o chama de um "preso muito conhecido". Marcos diz que ele foi "preso com amotinadores, os quais em um tumulto haviam cometido homicídio". Lucas afirma que ele foi lançado na prisão "por causa de uma sedição na cidade e também por homicídio". João o chama "salteador". Não há mais pormenores, e qualquer outra dedução seria mera suposição. O que sabemos de fato é que Barrabás era um perturbador da ordem pública, vil, de má fama, ladrão e assassino. É simplesmente ridículo ser oferecido em comparação com o Filho do Altíssimo. Retratar o nosso Senhor ao lado desse homem vil e depois ser trocado por ele é uma cena tão ultrajante que nos faz estremecer.
Mas aí vem uma pergunta, qual o denominador comum entre Jesus e Barrabás?
O único ponto que a vida de Jesus se encontra com a de Barrabás é que Jesus nasceu com um propósito, morrer para levar algo que não era seu, os nossos pecados. A perfeita substituição do homem mundano e pecador, pelo justo e inocente!

O contraste final é hipotético. Não é possível deixar de imaginar o que houve com Barrabás. Eis um homem diante da morte certa, sem dúvida imaginando o que seria morrer na cruz. Sua única esperança, que se achava por um fio, era escapar e levar a vida como um fugitivo. Nem em seus melhores sonhos ele imaginava ser perdoado, sobretudo em troca de alguém como Cristo.

Mas 745 anos antes deste dia, 712 anos antes do nosso Senhor nascer, existia uma profecia: “Isaías 61.1 O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados” e Ele a cumpriu FIELMENTE. Aleluias

Permanece o fato de que Jesus, um homem de elevada nobreza foi trocado por um homem pecador, será que você se identifica com essa história?
Todos nós éramos como Barrábas e Deus com o seu imenso amor enviou Jesus para tomar o lugar no cárcere que nos estava reservado. “II Corintios 5.21 Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”.

NEle sempre
David Júnio

Elogios e Aplausos um Prenúncio de Morte



Em Lucas 19.28 vemos o relato da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.
Durante a última semana de seu ministério, Jesus cumpriu deliberadamente as profecias messiânicas. A entrada triunfal em Jerusalém, que aconteceu no sábado antes da purificação, foi uma parábola encenada, uma forma dramática na qual Jesus proclamou seu messianismo. Isso cumpriu a profecia de Zacarias 9.9 “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta” nos mínimos detalhes.
Roupas ao chão, ramos são arrancados para servir de tapete (os súditos do rei lhe prestavam homenagem preparando-lhe um carpete para caminhar e cavalgar). Aplausos e gritos de júbilo são lançados ao vento. Todos esses atos parecem tão espontâneos e alegres. Quando retratado o mesmo episódio no livro de João 12.16 o escritor diz que “Jesus foi glorificado”! Que momento histórico, na verdade “um dia de glória”.
Menos de sete dias depois daquele dia de festas, Jesus é preso “Lucas 22.47 Falava ele ainda, quando chegou uma multidão, e um dos doze, o chamado Judas, que vinha à frente deles, aproximou-se de Jesus para beijá-lo...” e quando encaminhado a presença de Pilatos para validar seus delitos, este não identificou nenhum dolo, nenhuma falta no nosso Senhor, mas INACREDITAVELMENTE a mesma multidão que a poucos dias estava reconhecendo Jesus como o enviando de Deus agora estava gritava com pulmões abertos: CRUCIFICA-O! CRUCIFICA-O!
Lucas 23.20 Desejando Pilatos soltar a Jesus insistiu ainda. 21 Eles, porém, mais gritavam: Crucifica-o! Crucifica-o! 22 Então, pela terceira vez, lhes perguntou: Que mal fez este? De fato, nada achei contra ele para condená-lo à morte; portanto, depois de castigá-lo, soltá-lo-ei. 23 Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E o seu clamor prevaleceu.

Lição: Vivemos em uma sociedade onde as pessoas buscam os aplausos e elogios a todo custo, é como se fosse um combustível para continuar caminhando, mas aprendemos com este relato que os que nos aplaudem e elogiam hoje são os mesmos que podem pedir a nossa sentença de morte amanhã!

"Sejamos como o sol que não visa nenhuma recompensa, nenhum elogio, não espera lucros nem fama, simplesmente brilha!" (Autor desconhecido)

NEle sempre
David Júnio