sexta-feira, 22 de julho de 2011

Crítica


Crítica – arte ou faculdade de julgar produções ou manifestações de caráter intelectual. Apreciação delas (em geral por escrito). Os críticos. Arte de criticar o censurar; censura. Julgamento ou apreciação desfavorável. Aurélio séc. XXI

Um momento crítico, no sentido de o cosmos, estar criticando tudo, a partir de mim ou de você, minhas ações ou falta delas, minha conduta mais íntima e secreta e minha conduta pública, minha inteireza na integralidade. A natureza está gemendo, clamando, criticando a ação humana, aquela que foi responsabilizada por cuidar do jardim (Gn 2:15).

A crítica pode ser construtiva se o criticado quiser, se estiver aberto, acessível, sensível, humilde, se não, este será criticado e censurado, repreendido. O comentarista de futebol critica, analisa, julga. Um tempo dos Dois Fundamentos (Lc 6:46-49) serem vistos, expostos, não sob o olhar dos discípulos que quando ainda imaturos creram que Jesus reinaria sob ou no lugar de Herodes, Pilatos, Cézar etc. Mas sob o olhar dos críticos que vêem além, uma luz que é manifesta, não que ofusca de tanto brilhar, anda não é a Luz do Meio Dia, mas os raios Dela.

Onde? Onde construí meu caráter? Por quem fui moldado? Qual o meu conceito de ética e por qual crivo ela passa? Até que ponto vai minha coragem? A minha fé tem exceções, “ses” (e se ou só se...)? Até que ponto sou digno de Jesus? Existem escalas, limites, graus, degraus, para isso? Radical ou extremista? E Se ninguém me reconhecer ou me elogiar? E se eu for “crucificado”?

Os gemidos inexprimíveis (Rm 8:26) do Espírito Santo era aquele que não dava para entender, enunciar, representar, conhecer as idéias, como define o “irmão Aurélio”. Portanto pode se presumir muitas coisas, mas não definir sobre o que era a intercessão, do que se tratava como era, se é em soluços ou em conversa, estudo de caso, raciocínio, ação... E se Ele estivesse falando ao Pai: “ que eles entendam, que se auto analisem com a claridade da minha luz.?” Não podemos saber, mas sabemos que tem efeito.

Ser ou fazer? O que sou é refletido no que faço ou é conseqüência? Faço por que entendo ou por que convém? Jesus retirou-se para orar (Lc: 6:12), para o crivo do mundo, naquele, momento, Ele não estava fazendo nada, mas para o Reino sim. Se estiver, aparentemente parado, recuado for um conduzir de Deus, então isto é uma ação para o Reino).

Ser é mais desafiador do que fazer, por isso Jesus falou: “Eu sou...”, isto é integralidade de propósito eterno. Se quero, aceito, estou aberto a uma crítica construtiva: ainda bem (que vou morar no céu NÃO!) que as misericórdia do Senhor não tem fim (Lm 3:22).

Num tempo, cosmos, altamente crítico, clamemos por misericórdia, pois ele está executando a justiça com misericórdia (Zc 7:9). Isto não é punição com “dósinha”, mas é dar suporte, subsídios, formas, provisões, ânimo, apontamentos, condições, direcionamentos, para que estejamos na posição correta. Faço isso quando na minha função, no meu carisma, no meu ser, proporciono ao meu próximo formas de dignidade, quando o honro, quando o favoreço, quando o amo. Quando cumpro este mandamento (amar ao próximo...)

Clamo pelo senso crítico do Espírito Santo, para a glória de Deus Pai, na autoridade que há no nome de Deus Filho: JESUS.
Deléia A.Vital