terça-feira, 23 de agosto de 2011

Conexão, surgimento de uma Nova Sociedade

O advento da internet proporcionou uma disseminação da informação até então inimagináve!

A partir do ano 2000 até o presente, a humanidade obteve um avanço científico e tecnológico maior do que o alcançado em toda a sua história até aquele ano.

Porém a internet está proporcionando uma nova transformação global: as redes…

Segundo especialistas, toda a humanidade está envolvida neste processo. Até mesmo as estruturas hierárquicas estão sofrendo alterações: sai a estrutura piramidal; entra a estrutura em rede.

A primeira possui um corpo sólido e o núcleo do poder está no topo da pirâmide. Um pequeno núcleo sendo sustentado por bases cada vez maiores conforme decresce o nível econômico das mesmas. Já a segunda, não possui uma estrutura sólida e aparenta possuir um núcleo de poder vazio. Entretanto, o poder é orientado pelo fluxo da informação. Neste caso, quem possui mais informação, detém o poder.

Em termos práticos, uma transformação igual a esta, não é experimentada pela humanidade desde os séculos XIV e XV, quando então se formaram as bases para uma sociedade moderna e capitalista.

Precisamos estudar estas novas relações de interação para avaliarmos os impactos que elas nos causarão. Um fato relevante é que apenas 1/5 da população mundial se enquadra dentro dos parâmetros desta nova sociedade emergente.

Assim, reflito: Estudo muito por que gosto e assim entendo que posso contribuir melhor com o Reino de Deus ou busco mais informações para me sentir conectado e parte integrante desta rede?

Será que temos percebido o quanto somos incentivados a adquirirmos conhecimentos cada vez maiores?

Utilizando o conceito de programação estruturada de dados na nuvem (termo utilizado pelos usuários de TI) e as novas e emergentes estruturas de trabalho (não mais um local físico, mas um ponto de acesso – ex: casas, autônomos , dentre outros), arrisco palpitar que em alguns anos a humanidade tenderá a submersão na “nuvem”, ou seja, todos conectados. A informação (contida com nós seres humanos) estará espalhada pelo mundo. Quando solicitado um determinado especialista em uma área qualquer, aquele que estiver mais próximo do ponto a ser atendido, executará a atividade.


Estou pensando muito a frente? Ou será que já não percebemos vestígios do assunto abordado neste texto em nossos dias?

Como temos nos relacionado nas redes sociais?

Estamos sendo ensinados, ou melhor dizendo, discipulados à idéia de termos uma vida pública. Assuntos, imagens, gostos, preferências, filmes, músicas, comidas, roupas, enfim uma gama de informações que até pouco tempo eram restritas ao nosso círculo familiar, são disponibilizadas ao acesso de todos, perdendo o direito de privacidade e tomando a forma de domínio público.

Para complementar as redes sociais também disponibilizam campos nos quais informamos nossa formação, ou seja, ocupação. Deixamos de ser assim pessoas relacionáveis que procuram ampliar seus círculos de amizade sincera para nos tornarmos meros prestadores de serviço ou fonte de mão-de-obra qualificada.

Nestes termos, utilizo a crítica presente no filme “A Ilha” lançado há alguns anos, no qual foi abordado o conceito de sociedade de clones que os mantinha em vida até o dia em que fossem utilizados para o propósito de sua criação: doarem partes dos seus corpos ou mesmo suas vidas, para suprir a necessidade de seus donos (quem não teve oportunidade de assistir, recomendo).

Assim proponho a idéia de que se não refletirmos sobre a construção consciente de uma sociedade conectada em redes e o devido uso das informações que postamos na “nuvem” (um local virtual no qual encontram-se informações a nosso respeito), nos tornaremos especialistas, fornecedores de mão-de-obra qualificada alocados em um ponto qualquer da sociedade, a espera de um contato para cumprimos nossa função. Desta forma, as redes sociais assumiriam o simples papel de nos deixarmos vivos, ou em um linguagem mais apropriada – conectados – alimentando uma “matrix” planetária de dados.

Recomendo os seguintes filmes: A Ilha, Wall-E, Substitutos e Matrix.

Fontes: Olhando para o século XXI - Uma visão do mundo globalizado - Marco Aurélio F. Velloso

Livro: A Sociedade em Rede - Manuel Castell

Site: Inovação Tecnológica

Filmes: conforme supracitado.


Por Deus, pelo Amor, pela vida, pela família, pelo relacionamento não virtual.

Fábio Tomaz,

Cooperador da Missão Cooperação em Citrolândia

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Crítica


Crítica – arte ou faculdade de julgar produções ou manifestações de caráter intelectual. Apreciação delas (em geral por escrito). Os críticos. Arte de criticar o censurar; censura. Julgamento ou apreciação desfavorável. Aurélio séc. XXI

Um momento crítico, no sentido de o cosmos, estar criticando tudo, a partir de mim ou de você, minhas ações ou falta delas, minha conduta mais íntima e secreta e minha conduta pública, minha inteireza na integralidade. A natureza está gemendo, clamando, criticando a ação humana, aquela que foi responsabilizada por cuidar do jardim (Gn 2:15).

A crítica pode ser construtiva se o criticado quiser, se estiver aberto, acessível, sensível, humilde, se não, este será criticado e censurado, repreendido. O comentarista de futebol critica, analisa, julga. Um tempo dos Dois Fundamentos (Lc 6:46-49) serem vistos, expostos, não sob o olhar dos discípulos que quando ainda imaturos creram que Jesus reinaria sob ou no lugar de Herodes, Pilatos, Cézar etc. Mas sob o olhar dos críticos que vêem além, uma luz que é manifesta, não que ofusca de tanto brilhar, anda não é a Luz do Meio Dia, mas os raios Dela.

Onde? Onde construí meu caráter? Por quem fui moldado? Qual o meu conceito de ética e por qual crivo ela passa? Até que ponto vai minha coragem? A minha fé tem exceções, “ses” (e se ou só se...)? Até que ponto sou digno de Jesus? Existem escalas, limites, graus, degraus, para isso? Radical ou extremista? E Se ninguém me reconhecer ou me elogiar? E se eu for “crucificado”?

Os gemidos inexprimíveis (Rm 8:26) do Espírito Santo era aquele que não dava para entender, enunciar, representar, conhecer as idéias, como define o “irmão Aurélio”. Portanto pode se presumir muitas coisas, mas não definir sobre o que era a intercessão, do que se tratava como era, se é em soluços ou em conversa, estudo de caso, raciocínio, ação... E se Ele estivesse falando ao Pai: “ que eles entendam, que se auto analisem com a claridade da minha luz.?” Não podemos saber, mas sabemos que tem efeito.

Ser ou fazer? O que sou é refletido no que faço ou é conseqüência? Faço por que entendo ou por que convém? Jesus retirou-se para orar (Lc: 6:12), para o crivo do mundo, naquele, momento, Ele não estava fazendo nada, mas para o Reino sim. Se estiver, aparentemente parado, recuado for um conduzir de Deus, então isto é uma ação para o Reino).

Ser é mais desafiador do que fazer, por isso Jesus falou: “Eu sou...”, isto é integralidade de propósito eterno. Se quero, aceito, estou aberto a uma crítica construtiva: ainda bem (que vou morar no céu NÃO!) que as misericórdia do Senhor não tem fim (Lm 3:22).

Num tempo, cosmos, altamente crítico, clamemos por misericórdia, pois ele está executando a justiça com misericórdia (Zc 7:9). Isto não é punição com “dósinha”, mas é dar suporte, subsídios, formas, provisões, ânimo, apontamentos, condições, direcionamentos, para que estejamos na posição correta. Faço isso quando na minha função, no meu carisma, no meu ser, proporciono ao meu próximo formas de dignidade, quando o honro, quando o favoreço, quando o amo. Quando cumpro este mandamento (amar ao próximo...)

Clamo pelo senso crítico do Espírito Santo, para a glória de Deus Pai, na autoridade que há no nome de Deus Filho: JESUS.
Deléia A.Vital

terça-feira, 28 de junho de 2011

Estudo sobre Transparência

Texto: Jr 17.9

Introdução

Transparente no dicionário é aquele que deixa passar a luz e ver nitidamente o que está por trás.

Em grego a palavra engano é apate aquilo que dá falsa impressão, quer por aparência, declaração ou influência.

Transparência é um valor dificilmente praticado hoje. Talvez pela superficialidade dos relacionamentos que geramos ou por uma força de manipulação que nós mesmos desenvolvemos.

Constantemente passamos por atores, nos preparando para apresentar diante de pessoas, situações, cenários.

Mt 5.3) "humildes" aqui é pitokos e significa pelados.

Sabe uma das horas que acho que somos nós mesmos, quando estamos no banheiro sentados no vaso. É um momento terrível, mas autêntico.

Quando estamos em casa sozinhos e vamos assistir um filme é uma coisa (baixamos a guarda), mas quando vem um irmão assistir conosco nossa conduta é outra.

"O que fazemos em segredo determina o grau de sanidade que demonstramos em público"

O Kelvin diz que o Reino dos céus não está aqui ou ali, mas é algo a ser experimentado. (Exercício: Entrar no banheiro para tomar banho e orar).

Jr 17.9) Enganoso é absorto = imerso a um pensamento escondido. É tão escondido que as pessoas podem nem perceber que ele está ali.

Quando tentamos não ser transparentes tentamos esconder algo que nem nós mesmos conhecemos. Você já conheceu alguém que tentava ser uma coisa, mas um dia, sem ela perceber, cai a máscara e é revelado que ela é de verdade.

v.10) Esquadrinhar é examinar com atenção, em detalhes (Só o Senhor).

Nosso coração não está disposto a se abrir e ser esquadrinhado. Mesmo se disponibilizando a outra pessoa para uma análise, ele não vai alcançar a essência de nosso comportamento.

Sl 139.1-24) Reconhecimento de Davi e uma oração profunda.

Só buscando o Senhor vamos alcançar transparência.

Quanto mais me aproximo de algo, maior e mais nítido aquilo fica pra mim e vice-versa. É necessário que tenhamos relacionamento com Deus.

Hb 12.1-6) É necessário nos abrirmos para correção.

A princípio somos todos tolos, não queremos correção. Gostamos da aprovação e não da reprovação. Ser corrigido é bom para nós. Se somos família, devemos ter esta liberdade de correção.

1Co 5.6) Repreensões e Exortações de Paulo a igreja cheia dos dons.

Honestidade transparente, pureza genuína, clareza, inocência, descreve alguém que não teme o exame de seus motivos e intenções, pois não tem nada a esconder.

Ef 6.5-8) Origem da palavra Sinceridade

A palavra sincera foi inventada pelos Romanos quando da fabricação de certos vasos de uma cera especial. Essa cera às vezes era tão pura que os vasos tornavam-se transparentes.

Sincero é Sine-Cera= qualidade do vaso puro, finíssimo, que deixava ver através de suas paredes.

As famílias guardavam em seus vasos os seus bens mais valiosos.

O sincero, à semelhança do vaso, deixa ver através de suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração

terça-feira, 7 de junho de 2011

Latrocínio (Roubo seguido de Morte)

É inexplicável o número de homicídios e latrocínios cometidos somente este ano no Brasil. A cada dia este número cresce mais e ao pensar nestas coisas fui levado a meditar em João 10.10 "O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância". Pra mim o que acontece no natural é só uma pontinha do que está acontecendo no espiritual.

Existe uma linha delineada aqui. De um lado está Deus com a bondade, vida e "abundância"de tudo o que é necessário para a vivermos e do outro lado está o inimigo de nossa alma, que tem uma missão certa, roubar, matar e destruir tudo que originalmente tem valor.

Mas o que é o roubo? É uma apropriação indevida de algo que pertence a outra pessoa.

Agora se o nosso inimigo e sua missão é tão declarada porque será que estamos sendo roubados, quais são as legalidades, as causas dessa apropriação indevida? Porque não sentimos a preparação do esquema de morte e quando assustamos aquela área que tinha vida agora é só dor, tristeza, decepção?

Creio que o primeiro fator que pode ser a causa desta nossa insensibilidade é a nossa amizade com o mau.

Em Gn 3.15 diz "Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar".

Pense comigo: Só se coloca inimizade (aversão rancorosa) onde havia uma amizade. Eva não caiu de repente, foi um processo, ela foi se abrindo, se aproximando, identificando, se tornando amiga deste mundo. A estratégia de luta do diabo é se unir a nós, parecendo-se com um amigo.

Creio que estamos chegando perto demais das coisas do mau, o nosso sensor de "liberdade" está em curto circuito e o fim disso é morte, expulsão do jardim, dor e sofrimento!

Na oração de Paulo como pai espiritual da igreja de Corinto ele usa termos bem próximos deste raciocínio:

"Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou Eva com astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo" 2Co 11.2-3

Zelo aqui significa: ânsia, entusiasmo, desejo intenso, compromisso apaixonado.

Doía no coração de Paulo a situação da igreja de Corinto e as portas que estavam abertas para o mau. Existia dentro dele um "compromisso apaixonado" de advertir os irmãos a perseverar na simplicidade e pureza devidas a Cristo.

Judson de Oliveira disse que a figura da igreja Brasileira é a mulher samaritana, prostituta. Passou por vários moveres, se casou com vários homens mas chegou a hora dela ir atrás do seu Noivo eterno.

A segunda causa que pode estar sendo determinante nesse processo é que estamos desconsiderando nosso inimigo.

Estamos tão imersos na graça de Deus que abaixamos a guarda e estamos subestimando o poder do nosso inimigo.

O apóstolo Paulo nos adverte muito bem:

"A quem perdoais alguma coisa, também eu perdôo; porque de fato o que tenho perdoado (se alguma coisa tenho perdoado), por causa de vós o fiz na presença de Cristo; para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios " 2Co 2.10-11.

Desígnios aqui em outras versões é ardis, planos, artimanhas, habilidade de enganar, astúcia.

Pedro depois de muito apanhar por esse descrédito escreveu:

"Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar" 1Pe 5.8.

A palavra derredor no grego é "peripateo": Aquele que nunca perde uma oportunidade.

Até na tentação de Jesus no deserto o diabo após ser resistido por três vezes a bíblia relata "Passadas que foram as tentações de toda sorte, apartou-se dele o diabo, até momento oportuno" Lc 4.13.

Pessoal isso não é brincadeira o diabo está nos roubando e nossas armas estão cada vez mais obsoletas. Não sou eu que estou dizendo, mas a bíblia diz que ele anda ao nosso derredor buscando apenas uma pequena frestinha, uma pequena oportunidade para entrar e colocar seu plano de morte em ação.

Tem uma frase que diz que se você perceber que não está sendo tentado pelo diabo, pode ser que esteja caminhando na mesma direção dele.

Anseio pela nossa volta ao compromisso com a palavra que diz "Abstende-vos de toda a aparência do mal" I Ts 5.22. Não é preciso ter certeza que seja mal; uma suspeita, uma aparência já basta e já é motivo para pararmos e mudarmos de direção.

Quero encerrar com um teste, algumas perguntas para te fazer pensar se o diabo está te roubando em alguma área:

A chama do primeiro amor continua acesa no seu coração? (Ap 2.4)

Qual a última vez que você buscou a Deus de madrugada? (Pv 8.17)

Qual a última vez que você jejuou?

Qual a sua regularidade de oração?

Você tem prazer em ler a bíblia? (Sl 1) Eu disse prazer não obrigação!

O que você prefere ler a Bíblia ou ver televisão?

Ir ao culto ou assistir ao jogo do seu time?

Orar ou assistir um filme?

O culto é enfadonho pra você?

Qual tipo de música você gosta de ouvir? (Jo 4.23) Quer adorar no domingo, mas nossa boca do que está cheio o coração (Mt 12.34).

Você gasta mais tempo fazendo amor com seu cônjuge do que se relacionando com o Pai? Se a resposta for (sim) o nome do seu senhor pode ser outro.

Em 24 horas você pensa mais em dinheiro do que em Deus? Cuidado, não há como servir a dois senhores (Mt 6.24).

As pessoas percebem uma grande diferença entre você e um incrédulo?

O mundo, a criação e a igreja estão sendo terrivelmente destruídas, estamos sendo roubados e a impressão que tenho é que continuamos deitado em um sofá de pernas para o ar e em profundo sono. Não podemos alcançar resultados diferentes fazendo sempre as mesmas coisas!

A começar de você, valide a ação do mau e não deixe que esta onda de violência tome proporções ainda mais exorbitantes!

Em amor,

David Júnio

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Vida na Igreja Local - O Fardo Profético

O caldeirão onde os profetas são feitos, assim como todo outro ministério, é a igreja local. Precisamos de todas as irritações e frustrações da vida na igreja local para amadurecermos em Cristo. Aqueles que correm destes desafios têm seu crescimento e potencial para serem usados, no melhor caso, atrofiados.

Freqüentemente escuto pessoas com dons proféticos reclamar que a igreja que freqüentam não é aberta a estes dons ou a eles, pessoalmente. Exceto por questões problemáticas como a própria pessoa levando seus líderes locais a desconfiar deles, estas estão obviamente na igreja errada, ou isso é também parte de seu treinamento. Tem sido a porção dos profetas, desde o início, de raramente serem aceitos em seu próprio tempo, e eles normalmente não são reconhecidos até que estejam mortos e não sejam mais uma ameaça.

Jesus era rejeitado continuamente pelos líderes de Israel, e é improvável que qualquer ministro verdadeiro não sofra isso de tempos em tempos em sua vida. E alguns, principalmente os ministérios de alto impacto, estarão sob constante perseguição de alguma forma. Se os apóstolos muito se alegravam porque foram“achados merecedores de ser envergonhados por causa do Seu nome” (veja Atos 5.41), quão mais devemos nós abraçar a qualquer rejeição como a grande oportunidade que ela é? Quando as credenciais de apóstolo do Apóstolo Paulo foram desafiadas, ele apontou para suas aflições e perseguições, e não seus feitos, como evidência de seu apostolado.

Porém, a chave é aprender a sermos rejeitados e falsamente acusados e não ficarmos feridos pessoalmente por isso. Sob a Antiga Aliança, os sacerdotes não poderiam ter cascas ou feridas não curadas. O mesmo é válido hoje – feridas não tratadas podem nos desqualificar para a utilidade no ministério. Onde você as tem, não pode ser tocado ou se aproximar das pessoas, o que não é aceitável e pode corromper um ministério. Se estamos sendo rejeitados ou negligenciados, é uma oportunidade para crescermos no amor.

O Rei Davi não teria sido o grande rei e homem segundo o próprio coração de Deus sem a perseguição que recebeu do Rei Saul. Saul ajudou a tornar Davi quem ele era chamado a ser. Davi manteve um coração correto diante de Saul ao longo de todas as injustiças, sempre tendo o mais alto respeito pelo “ungido de Deus”, e o seu coração ficou pesado apenas por ter cortado a ponta do manto de Saul. Mesmo após Saul morrer, Davi continuou a honrar a ele e sua casa, exatamente o contrário das práticas de todos ou outros reis naquele tempo, que imediatamente matariam quaisquer potenciais rivais ao seu trono.

Muitas das divisões destrutivas e falsas doutrinas ensinadas na igreja são resultado de rejeição, erros ou feridas não curadas, e não de mau embasamento nas Escrituras. Esses problemas são também pontos de entrada para o espírito de controle. O perdão é algo básico do Cristianismo, e se estamos carregando qualquer falta de perdão em nosso coração, isso pode, e provavelmente irá, corromper nosso ministério.

Não desperdice suas lutas – a igreja local é um dos melhores lugares para tê-las. O Senhor está retornando para Sua noiva, a igreja, e os verdadeiros amigos da noiva se dedicam a prepará-la. Pessoalmente, aprendi a duras penas a não confiar em ninguém que não tenha uma vida forte e compromissada em uma igreja local. Conheço muitas pessoas que são profeticamente dotadas que não têm um relacionamento em uma igreja local, e eles ainda podem ajudar as pessoas, mas também têm uma trilha de problemas e freqüentemente divisões que de longe ofuscam o bem que fazem.

Isso não quer dizer que não haja temporadas em que possamos ficar um pouco de canto para buscar ao Senhor, mas o Cristianismo basicamente não funciona sem a vida em igreja local. Você pode crescer em entendimento e conhecimento do Senhor, mas não estar crescendo, de fato, no Senhor. Não é possível estar apropriadamente conectado ao Cabeça sem também estar conectado ao corpo. Lemos em I João 1.8: “Se andamos na luz, assim como Ele está na Luz, temos comunhão um com o outro, e o sangue de Jesus, Seu Filho, nos limpa de todo pecado.”

A palavra traduzida como “comunhão” neste texto é o Grego koinonia, que implica uma união profunda, inseparável. É por isso que também é traduzida como “comunhão”, que é uma junção das palavras “comum” e “união”. Sem esta união com o povo de Deus, não permaneceremos na luz, como este trecho declara.

Certamente há muita transformação necessária à igreja, e ela vem, mas se não passarmos pelo processo de mudança e crescimento com a mesma, não nos encaixaremos nela quando ela chegar à maturidade. No Antigo Testamento, alguns dos profetas tinham de ficar sozinhos e andar solitariamente por tempos, mas no Novo Testamento os profetas fazem parte de uma equipe, e sem o resto da equipe, eles não podem realmente funcionar como são chamados para fazê-lo.

Pode haver exceções a esta regra, mas nos meus quarenta anos em Cristo, ainda hei de ver um que tenha se separado de uma vida conectada à igreja local que não tenha sido levado em cativeiro ou começado a causar mais dano do que bem, independentemente de que ministério dizia ter.

Rick Joyner, 15/Mar/2011

Por Felipe rudiek extraido do site www.portoesdacidade.blogspot.com

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Sofrimento

Talvez o maior questionamento da raça humana envolve a questão do sofrimento e suas causas. Parece que o sofrimento é paradoxal ao caráter de nosso Deus.

Ao tocarmos nesse assunto, somos remetidos ao personagem que mais abordou esta causa e que cremos ter preciosas lições a nos ensinar.

Vemos a história de um homem bem sucedido que tinha tudo e que vivia de maneira íntegra e reta diante de Deus. Oferecia diariamente sacrifícios a Deus e sua integridade era tanta que se tornou assunto de discussão entre o Senhor e Satanás.

O grande dilema de Jó foi a questão do sofrimento. Como Deus poderia ser soberanamente bom, diante do sofrimento de uma pessoa aparentemente inocente?

Fatidicamente creio que Deus nos permite sofrer para provar nosso coração.

Como pano de fundo à nossa comunicação temos que relatar que foi Deus que entregou Jó para ser provado e não o Diabo que atingiu a Jó.

Disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está em teu poder, somente contra ele não estendas a mão" (Jó 1.10-12).

O grande problema era que Jó conhecia Deus pelo que Ele tinha e não por aquilo que Deus era.

O relacionamento do ser humano com Deus está obscurecido por causa do nosso relacionamento uns com os outros. Nós não podemos amar a Deus pelo que Ele faz por nós, mas sim por aquilo que Ele é. Não podemos amar as pessoas visando o retorno que teremos ou pelo que elas fazem pra nós, mas sim pelo que elas são.

Olhe as palavras do apóstolo dos joelhos de camelo:

"Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora a perseverança deve ter ação completam para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes (Tg 1.2-4).

perfeitos” aqui não denota a absoluta falta de pecado, mas contem a idéia de ser completamente desenvolvido e maduro.

“íntegros” significa completo em todas as suas partes.

Deus nos permite sofrer também para nos mostrar que não é Ele que precisa de nós, somos nós que precisamos Dele, pois Ele é completo.

O grande problema hoje em questão não é o que a sociedade tem, mas exatamente o que nós não temos. Só porque Deus pode fazer as coisas não significa que Ele é devedor das nossas vontades pessoais, repito:

Só porque servimos a um Deus que pode todas as coisas, não significa que Ele deve fazer por nós todas as coisas!

Somos um monte de crianças pirracentas brigando por algumas balas em cima da mesa.

Expressões do tipo Deus tem que fazer está muito errado. Tudo que eu tinha que fazer eu não fiz, como que Ele que fez tudo tem que fazer ainda mais?

E por último creio que Deus nos faz sofrer para nos mostrar o verdadeiro valor do Drama da Reaproximação.

O livro de Jó é uma figuração geral da raça humana desde a queda de Adão. O homem caiu e como conseqüência veio às dores, as perdas, o sofrimento, a insatisfação e só havia uma solução: reaproximar o homem a sua posição original.

Tem uma música muito cantada no Brasil que diz: “O melhor de Deus ainda está por vir". Acho que poderíamos avisar para o cantor que o melhor de Deus já veio e morreu em uma cruz por nós e não há nada nesta vida que pode ser melhor do que isso (Jo 3.16, Fp 2.5-9).

Gosto de uma frase que diz:

“Meça sua vida pelas perdas e não pelos ganhos, pois a força do amor se põe em sacrifícios e o que mais sofre mais tem pra dar”.

Quando entendemos isso nos colocamos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus que é o nosso culto racional “intencional, com entendimento” (Rm 12.1).

Em tempos de egoísmo total lembrarmos do testemunho dos Moravianos que no séc 18, depois de um relógio de oração de 365 dias enviou dois jovens de 20 anos como escravos para a evangelização de uma ilha no leste da África onde mais de 2000 pessoas tinham sido feitas escravas soa quase como uma utopia (descrição imaginativa de uma sociedade ideal).

Quando iremos ouvir orações do tipo:

"Que o cordeiro que foi imolado receba a recompensa do seu sofrimento"

"Se Deus não fizesse mais nada pra nós, só quem o Senhor é já seria suficiente para que nós o adoremos por todos os nossos dias".

"Deus nós te amamos pela revelação de quem o Senhor é e não pelo que o Senhor ainda pode nos dar".

A grande lição da vida de Jó foi ele ser recolocado em uma posição que ele pudesse ver Deus e expressar confiança e satisfação completa NELE.

"Então, respondeu Jó ao SENHOR:Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado, Quem é aquele, como disseste, que sem conhecimento encobre o conselho? Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia. Escuta-me, pois, havias dito, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás.

Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem" (Jó 42.1-5).

É interessante ver que a restituição de Deus na vida dele não foi quando seus bens foram devolvidos, mas sim quando Deus corrigiu o seu coração e ele reconheceu a soberania de Deus.

"Mudou o SENHOR a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o SENHOR deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra" (Jó 42.10).

Estou convencido que Deus nos faz sofrer porque Ele é bom e sabe qual é o ALVO maior deste Deus soberano e terrivelmente poderoso? VOCÊ.

Gere novas perspectivas com suas causas e sofrimentos,

Fraternalmente;

David Júnio

sábado, 9 de abril de 2011

Oração


Certa vez respondeu a uma carta que eu escrevi pedindo-lhe para me dizer mais sobre os segredos da oração renovada. Eu desejava aprender a orar de forma eficaz como os grandes homens de oração sobre os quais tinha lido. Eu estava esperado por respostas rápidas de cura deste gigante da oração. Em 21 de outubro de 1982, recebi uma carta escrita à mão com as seguintes palavras:

Querido Tom,

Saudações no Santo Nome do Senhor!

Obrigado por sua carta e pelas notícias da obra do Senhor em seu coração.

As pessoas hoje não têm ouvidos para ouvir, boa semente que cai em solo ruim.

Voce conhece a dor e o poder do trabalho árduo e eu sei que não há outro jeito de trazer para baixo o fogo do céu, aprender do sacrifício e seguir o caminho da oração.

A chave da vitória nEle é a obediência.

Muitas bênçãos!

Leonard Ravenhil

Parte do livro Pão de Lágrimas, Tomas Padley

Em dias de ativismo total, que possamos escolher a melhor parte (Lc 10.42)

quinta-feira, 24 de março de 2011

Ai dos pastores

(breve abordagem do capítulo 34 de Ezequiel)

Acho que vale a pena iniciar esta breve anotação relatando a biografia do Autor do livro.

O autor, cujo nome significa “Deus Fortalece” é identificado como “Ezequiel”, filho de Buzi, o sacerdote (1.3). Ele era provavelmente um membro da família sacerdotal dos Zadoqueus, que se tornaram importantes durante as reformas de Josias. Ele foi preparado para sacerdócio durante o reinado de Joaquim e foi deportado para a Babilônia.

O cenário a partir do capítulo 33 até o final do livro esboça Profecias de Restauração e o capítulo foco do nosso estudo mostra Deus como nosso Pastor.

O rei, profeta e o sacerdote como pastor representaram uma imagem antiga que data de mais de 1000 anos antes de Ezequiel. O rei tinha a responsabilidade de fornecer alimento e água para o seu rebanho, destruir aqueles que fizessem mal a eles e defender o direito dos mais fracos (viúva, o órfão e o estrangeiro).

Os reis de Israel haviam falhado, ao invés de alimentar o rebanho, eles apascentavam a si mesmos (v.2) se vestindo da lã (v.3) e como resultado da negligência, as ovelhas foram espalhadas (vs. 5-6).

A promessa é que Deus irá intervir e juntar as ovelhas espalhadas como o Bom Pastor (v.11-16) e irá julgar a ovelha que fizer algo errado (vs. 17-22) e finalmente fará uma aliança de paz com eles; eles serão seu povo e ele será seu Deus (vs.25-31).

Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos e os levará no seio; as que amamentam ele guiará mansamente.” Is 40.31

“Ouvi a palavra do SENHOR, ó nações, e anunciai nas terras longínquas do mar, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor, ao seu rebanho”. Jr 31.10

Vivemos dias de profunda e constante validação do ofício pastoral. Com o sistema atual da igreja baseado em proporções numéricas, a valorização da teologia da prosperidade, e sustentado por filosofias vãs humanísticas, vemos a cada dia pastores que trabalham em nome de Deus, mas visam seus próprios interesses onde a atenção às pessoas é interesseira e medida pelo retorno e benefício do “seu ministério”. Toda essa negligência tem sido responsável por um tsunami nas comunidades, que após o baixar das águas o cenário é de esfriamento, desvios desmedidos e morte espiritual.

Quero aproveitar para testificar a promessa do final do capítulo, cujo relata o serviço de um Bom Pastor e que haveria “bons pastores”.

Felizmente fui alcançado por um bom pastor, aquele que ensina, exorta, cuida, alinha e ama principalmente. Todo o cuidado demonstrado me remete a Jesus e seus ensinamentos; aprendo com cada atitude e sem sombra de dúvidas, quero ser fiel no caminhar e no serviço ao Reino de Deus ao lado dele por muitos anos. Sinto-me privilegiado e inundado com uma personificação do “Bom Pastor” ao meu lado. Soli Deo Gloria!

Gostaria de concluir com uma breve reflexão na parábola da ovelha perdida, proposta pelo nosso Mestre:

“Então, lhes propôs Jesus esta parábola: Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” Lc 15.3-7

Diz uma história que para ser considerado um pastor de ovelhas naquela época, o rebanho deveria ser de no mínimo 100 ovelhas. Quando se atingia este número eram disponibilizados benefícios ao pastor quanto ao cultivo do pasto e alimentação dos seus animais.

Quando estes trabalhadores perdiam uma ovelha colocava em risco todo o grupo, tornando-se vital a recuperação do animal extraviado.

Quero utilizar esta pequena história para ressaltar a importância de cada pessoa a qual nos foi confiada. Devemos ter o temor que todo suprimento, toda ferramenta vem de Deus e podemos colocar em risco a saúde de todo o grupo se perdermos uma pessoa.

“Deus usa aquilo que fazemos para autenticar a verdade que sai dos nossos lábios”

Com temor;

David Júnio

segunda-feira, 14 de março de 2011

Removendo Máscaras

Quem não já ouviu o dito popular que diz: “Quem vê cara não vê coração”.

Muitas pessoas usaram máscaras para se esconder nestes dias e outras aproveitaram a deixa e tiraram as que possuem para mostrar seu interior.

O fato é que todos nós usamos máscaras, se dissermos que nunca usamos podemos estar trajando uma agora, a máscara da mentira.

Mas isso pode nos trazer um problema grave, as pessoas podem nos aceitar, nos agradar e até nos amar não por quem realmente somos, mas por quem aparentamos ser.

Definitivamente usar máscaras não é seguro, pois elas podem cair em horas mais impróprias e não foram poucos os homens que caíram nesta conduta.

Em Êxodo 34 relata que Deus comissionou Moisés a subir o Sinai, e ali restabeleceu a aliança e após uma proximidade com a Glória de Deus, Moisés teve que tapar o rosto com um véu, para assim se comunicar com o povo, pois sua face resplandecia (v.30)

Mas olha o que o apóstolo Paulo registra na sua carta aos Coríntios:

“E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se desvanecia” 2Co 3.13

Moisés usou a máscara da Religiosidade, pois com o passar do tempo à glória se foi e ele escondeu das pessoas, pois queria impressionar, queria mostrar o que ele não era.

Aquele homem ousado que enfrentou Faraó e as divindades do Egito, que esticou o cajado e o mar se abriu, agora tinha se rendido a uma vida de falsidade.

Tem uma frase que diz que quanto mais me aproximo da religião vejo o quanto sou santo, quanto mais me aproximo de Deus vejo o quanto sou pecador.

Devemos ter total consciência da nossa posição em Deus e não podemos tolerar um posicionamento falso.

A segunda máscara que gostaríamos de registrar é da Autoconfiança.

Após a ceia, Jesus está conversando com os discípulos e quando é abordado o assunto do escândalo da cruz, Pedro profere uma perigosa sentença:

Disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, eu, jamais! ”Mc 14.29

Pedro se considerava melhor do que os demais e confiava excessivamente em suas virtudes individuais!

No v.31 ele é munido de mais veemência (intensidade, vigor, eloquência)Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei”.

Todos nós sabemos o resultado disso. Jesus é preso e quando estava perante o Sinédrio, Pedro o segue de longe, vendo seu mestre levar cusparadas e murros no rosto. Quando se assentou fora do pátio, aproximou-se uma criada afirmando sua proximidade com aquele réu e após o cantarolar mais marcante da história, ele o nega por três vezes. (Mt 26. 47-75)

Pra mim a máscara de Pedro caiu quando os olhos de Jesus e seus olhos se cruzaram nesta fatídica noite, gerando marcas psicológicas terríveis e um choro amargo!

O homem corajoso, ousado, valente estava agora sendo trucidado por suas próprias palavras. Pedro não se conhecia, pois tentava ser quem ele não era.

A terceira máscara é a da Soberba.

Em 2Rs 5.1-14 conta a história de um general muito conceituado na Síria, herói de guerra que possuía uma doença oculta, ou melhor a pior doença diagnostica até aquela época.

Após a informação de uma sábia judia sobre a eficácia de um profeta, este homem parte em viagem carregada de talentos de prata, muito ouro e vestes festivais (v.5).

Quando localizado o profeta se sentiu menosprezado pela recepção e depois de um convencimento por parte dos seus oficiais, resolveu cumprir o que tinha lhe dito o homem de Deus.

A bíblia diz no v.14 que ele desceu e mergulhou nas águas do Jordão.

Na minha cabeça a cena se estende muito mais. Imagino aquele homem de armadura belíssima, cheia de condecorações e medalhas, tirando toda sua máscara e revelando sua fragilidade para um exército inteiro.

Deus só operou após ele expor sua vergonha. Talvez para nos curar Ele quer tirar nossas máscaras.

Deus firma os passos do homem, mas firma também as suas paradas, Ele sabe a esquina sem saída para nos pegar.

Definitivamente Deus não se impressiona com o que impressiona os homens. Palavras, elogios, aplausos, nosso mundo de faz de conta, nada disso o convence, pois Ele sabe quando estamos vivendo uma vida dupla, uma vida de verniz, de cascas, de aparências.

Que possamos refletir sobre nossa religiosidade, nossa autoconfiança excessiva e nossa soberba nestes dias e lutarmos por um cristianismo puro e simples a partir de nós.

Em dias de pós-carnaval, deixo uma pergunta: Se você fosse preso hoje por ser um cristão, haveria provas suficientes para condená-lo?

Em amor;

David Júnio